
A partir do movimento
contracultural de maio de
1968, quando os muros de
Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas
ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e
tribos urbanas, como o
hip-hop, e a variados graus de
transgressão.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja
Jean-Michel Basquiat, que, no final dos
anos 1970, despertou a atenção da imprensa
novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de
Manhattan.
[4] Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de
neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do
século XX.
gabi+maria coelha